É verdade. Tudo que se passou comigo desde o final do ano passado fez que eu me visse mergulhado em uma viagem de auto conhecimento e reavaliação de valores.
Minha professora de inglês me disse que eu nunca estive tão participante nas aulas. Minha terapeuta me disse que eu não devo cumular raiva: devo soltá-la aos poucos, sempre que necessário. Meus livros de auto-ajuda me dizem para manter sempre o pensamento positivo. Meu chefe me disse que eu o surpreendi com minha evolução nos últimos meses. Meu extrato bancário e a telefonista da Renner dizem que eu preciso de um aumento.
E daí?
O melhor foi que eu dormi pouco, e descobri que sou outra pessoa quando tenho sono. Estudei horas a fio para não passar em um concurso por dois pontos: quase fiquei rico. Tive crises de ansiedade e tive medo de quase tudo. Li muitos livros, e ainda estudo quando tenho tempo. Dei e recebi muitos conselhos. Me apaixonei pela Fernanda Young, pela Pitty, pela Ana Cañas, pela Alanis (de novo) e por chocolate e sorvete.
Não dou a mínima se eu sou devagar e desligado: tudo que faço, faço direito e do meu jeito.
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