sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Crônica: no Paraíso

“Que se danem as conseqüências!”

Seria este o pensamento que devo ter agora que estou passando por um período de transição?

Mudar de emprego... abandonar o estágio dos sonhos de muita gente, por um sonho, que pode oferecer um resultado incerto. E encarar todas as conseqüências por um sonho que até o momento tem dado certo.

Meu antigo gerente era um completo imbecil, o que fez com o que o emprego dos sonhos se tornasse uma versão nada cômica de “O Diabo veste Prada”. E dessa vez a Miranda era um homem, que pode carregar os mesmos adjetivos negativos que a personagem, porém não tão competente quanto à editora da melhor revista de moda do universo do filme.

Isso já era motivo suficiente para eu abandonar meu antigo emprego.

E receber a oferta de trabalhar no show bizz – com produção de shows internacionais -, caindo no meu colo de forma totalmente inesperada é ver o céu se abrir na terra. E ter a oportunidade de trabalhar com prazer outra vez.

Mas nem tudo são flores no paraíso. O trabalho teve suas adversidades: uma falta de comunicação que me fez lembrar do meu tempo de escola Bíblica e da Torre de Babel... mas consegui atingir alguns dos objetivos, como aumentar a venda de ingressos. Mesmo sem usar comerciais na TV ou rádio, e sem verba.

E agora, 45 dias depois do convite, vêm à avaliação do trabalho e a concretização do convite. Isso me dá um frio na barriga.

Mas como eu comecei o post: “Que se danem as conseqüências!”

Pensou que o Paraíso fosse moleza?!

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